Quando as primeiras informações do filme do Sonic surgiram lá em 2014, uma das maiores decepções dos fãs foi quando veio a informação de que o filme seria live action. Sério: qual é a pira que a indústria cinematográfica tem em fazer live action para desenhos ou games com animais com personalidade humana, como o caso de Sonic ou em caso de desenhos, como Garfield e tantos outros exemplos?

Talvez isso lembre um pouco o célebre texto de Adorno sobre a indústria cultural: a indústria cria a demanda da cultura e vende o produto. Ariel está aí com uma proposta bizarra de peixe e siri realista, beirando ao ridículo. Mas a indústria insiste no live action, talvez porque seja um meio de encontrar tanto as crianças quanto os adultos nostálgicos.

Felizmente o filme do Sonic veio, somente anos depois, é verdade, e apesar do pânico nos fãs do Sonic, acabou sendo um ótimo filme, tendo sido possivelmente até então a melhor adaptação em cinema de uma história vinda dos games.

Infelizmente, contudo, caíram na cilada de que o Sonic do cinema precisaria agregar diferentes públicos e com isso foi proposto elementos inexistentes no games para formar um enredo “fofo”: humanos e uma releitura da história dos games. Mas realmente os filmes do Sonic, tanto o primeiro quanto o segundo, conseguiram se salvar apesar de ser um live action, o que tinha tudo para dar errado.

Veio então o anúncio do filme do Mario. Os fãs do Sonic tremeram na base: sabemos sim que Mario não tem fanbase organizada como o Sonic, mas tem muito mais mídia e popularidade que o Sonic. E isso é fato. O filme do Mario não precisaria de todo o apoio de divulgação como o do Sonic, pois a divulgação já se daria pela própria mídia (então diferente do Sonic, não vimos por aí pão, sorvete, copos e diversos brindes do filme do Mario, ter tem, mas bem menos).

A aposta com Mario foi o tiro certeiro: computação gráfica 100% e nada de atores humanos (já não basta o trauma do passado, aquele filme tosco que víamos na Sessão da Tarde da Rede Globo quando nem existia internet). E o resultado, bem… o resultado deixemos que os números os digam.

Mario bateu 1 bilhão de dólares em faturamento relativamente fácil. Em termos de análise, todos os fãs de Sonic honestos foram obrigados a reconhecer: a proposta foi foda, o filme foi feito pros fãs, recheado de referência dos jogos (galera do Sonic, cadê os escudos elementares? Poder audacioso? Pela mor de Deus…). Resultado disso: a crítica especializada chorou porque não tem um “valor” passado pelo filme (enquanto o do Sonic ensinou a fofa história da amizade e do amor entre um animal azul falante e um policial de uma cidade do interior), de modo que no Rotten Tomatoes avaliação dos críticos Sonic ganhou com 64  % e Mario com 59 %. Aliás, tentaram cancelar o filme, quando uma mãe maluca pós-moderna reclamou nas redes sociais que o filme é violento e que seu Enzo Lucca e Pietra Valentina choraram com medo das cenas de ação. Já na análise amadora, que é a que interessa, afinal pelos críticos aqueles filmes europeus ou indianos que ninguém entende nada levam 100%, o score foi apertado: Mario 96% x Sonic 93%.

Se alguém pudesse ter feito uma aposta sobre se o Mario faturaria mais que o Sonic, certamente não teria muitos ganhos, pois a aposta seria desonesta: não adianta negar, com todo o apoio da mídia, CG e fazendo um filme pros fãs, Mario não precisava de margem para errar. Pra levar uma grana maior, só se usar o Parimatch Bônus. Já Sonic, com um público muito mais organizado e fã da série, mas um público bem menor, quem sabe poderia ter um faturamento menos expressivo se não tivesse recorrido à muleta da live action, usado pela indústria cinematográfica para faturar qualquer produto.

Que rumo tomará Sonic 3? Alguém aposta? Uma coisa é fato: queremos algo mais fiel aos games (e os escudos elementares e chamar de SUPER SONIC, afinal não cai a língua usar a expressão do game – poder audacioso foi de cag***).

O universo dos jogos esportivos do Sonic

O céu azul, o gramado verde, rios e pontes das primeiras versões de Sonic marcaram uma geração inteira. A clássica franquia da Sega disputou fãs diretamente como Super Mario Bros, da concorrente, Nintendo, numa época em que quase todos os gráficos pareciam com Minecraft, ou pior.

Entretanto, se engana quem pensa que Sonic apenas corria por vales verdejantes e enfrentava vilões de bigodes assustadores. Embora estes jogos não sejam populares (ou realistas) o suficiente para entrarem no ramo de Esports betting, oferecem uma variação de jogabilidade interessante para quem já está saturado do jogo tradicional.

Breve História

 A primeira versão da franquia Sonic foi lançada em 1991 pela japonesa Sega, para rodar no Sega Genesis, o competidor direto da Nintendo, na época. Sem dúvida, os anos 90 foram a década de ouro da franquia, que lançou mais de 40 títulos durante este período, para Mega Drive, Master System e PC.

Assim como seus “rivais” bigodudos, Sonic sobreviveu entrou para a nova geração de videogames e conta com inúmeras continuações e spin-offs. Entretanto, a transição de Sonic para a nova geração de videogames foi bastante “espinhosa”.

As apostas da companhia estavam, principalmente, em dois consoles que não vingaram: Dream Cast e Sega Saturn. Por este e outros motivos, a Sega abandonou o mercado de consoles. A franquia passou por uma crise de popularidade, embora tenha sido recuperada pelo Xbox 360, em 2006.

De Rivais à Aliados

Com a retirada da Sega do mercado de consoles, Sonic estava finalmente livre para viver outras aventuras. O primeiro jogo onde os dois personagens apareceram lado a lado foi lançado em 2007, inspirado nas Olímpiadas de Pequim (2008). Desde então, os personagens dividem releituras de todos os jogos olímpicos. 

Mantendo a Forma

Se você já cansou de gramados verdejantes e vilões barrigudos, não faltam opções envolvendo nosso simpático ouriço. São aproximadamente 175 jogos diferentes onde o nosso mascote azul é um dos protagonistas (muitos desses jogos fan games ou os jogos de mobile e Sonic Cafe). Tem pinball, tênis, corrida e aventura tipo capa-e-espada. Neste artigo, focaremos nos jogos esportivos, especialmente as reedições de Olimpíadas. Saiba mais sobre eles abaixo.

Mario & Sonic London 2012 Olympic

• Plataforma: Wii e Nintendo 3DS

Este jogo foi uma publicação conjunta da Nintendo com a Sega e faz parte da série de jogos “Sonic & Mario”. O jogo mistura uma série de personagens de ambos os universos, como Bowser, Knuckles, Tails, Yoshi, etc. O jogo para Wii inclui 30 eventos esportivos olímpicos, como campeonatos de badminton, vôlei e hipismo.

Já a versão para 3DS tem mais de 50 esportes, tanto para jogo individual como para vários jogadores. A profusão de personagens populares não foi suficiente para garantir o sucesso do título, que foi recebido com pouco entusiasmo pelo público e pela crítica.  

Mario & Sonic at the Sochi 2014 Winter Game

• Plataforma: Wii U

Este é o quarto lançamento dentro do universo “Mario & Sonic” e traz 16 eventos esportivos, além de oito “Dream Events”. Dentre os eventos esportivos, tem hóquei, diferentes modalidades de ski e snowboard, além de biatlon e trenó com quatro tripulantes. Os Dream Events são eventos esportivos reimaginados dentro do universo “Mario & Sonic”, como um jogo curling ambientado em Green Hill Zone, Sonic’s Figure Skating Spectacular e Mario’s Figure Skating Spectacular.  

Mario & Sonic at the Rio Olympic Games (2016)

• Plataformas: Wii U e Nintendo 3DS

A nova edição dos jogos olímpicos dedicada aos carismáticos heróis dos videogames traz placares online para os 14 esportes incluídos no jogo, além de versões especiais. Você pode jogar nos modos Quick Play, Versus e Road to Rio.

O modo Versus está restrito ao multiplayer local, enquanto o modo Quick Play é excelente para jogar ocasionalente. Já o modo Road to Rio tem o formato de campanha. Para alguns críticos, está é uma das melhores versões desde que Mario & Sonic passaram a disputar jogos olímpicos, com as Olimpíadas de Pequim, em 2008.

Mario & Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020

• Plataforma: Nintendo Switch

Esta edição traz mais de 30 esportes, incluindo surfe e skate. As tradicionais Provas Fantásticas fazem parte do repertório, além um modo campanha ambientado em 1964, com visual retrô e jogos em 2D. Você pode jogar com controles diferentes, em modo multijogador e também online, com a tela dividida.

Sega Superstars Tennis

• Plataforma: Wii

Este jogo foi lançado em 2008 e tem pouco apego ao realismo do esporte, que guarda pouca semelhança com os jogos que estamos acostumados na TV. Entretanto, o jogo tem qualidade gráfica bastante razoável para a época. O cenário das quadras inclui características familiares, como as cascatas de Green Hill Zone e os barrancos de terra quadriculada.

Além disso, a jogabilidade está repleta de movimentos especiais e truques que nada tem a ver com o esporte de verdade. Esta versão tem oito jogadores, além de quadras e músicas para desbloquear. Apesar de não ser a opção mais moderna na prateleira, pode ser divertido retornar aos gráficos e jogabilidade de quase 15 anos atrás.

5 Fases Noturnas marcantes da série clássica de Sonic
Por: HKº

Os jogos clássicos do Sonic possuem alguns tipos de padrão de fases: as fases de colinas, fases aquáticas e as fases noturnas. Cada qual com suas características próprias, sendo as aquáticas as menos amadas pelos fãs e as noturnas dentre as fases queridinhas. Hoje vamos falar sobre 5 fases noturnas que são marcantes na série Sonic!

#1 Star Light: Sonic 1

Claro que não poderíamos deixar de mencionar a primeira fase noturna da série. Star Light apresenta um cenário com o céu bem estrelado e uma fase cheia de desafios, como badniks-bombas, espinhos e abismos, além de uma trilha inesquecível.

#2 Sky Base: Sonic 1 8 bits

Fase exclusiva da versão 8 bits de Sonic 1, na Sky Base estamos na base de Dr. Robotnik e o Sonic tem que enfrentar vários desafios, inclusive fugir de choques elétricos e de raios e vendavais.

#3 Casino Night: Sonic 2

No segundo jogo da série, a fase noturna é a Casino Night: aqui estamos em um gigantesco cassino, com muitas luzes e uma trilha que lembra uma noite de jogatina. O legal dessa fase é que usando os caça-níqueis é possível chegarmos ao número máximo de anéis de forma relativamente fácil, sem precisar de debug mode. Incrível que anos depois, com a internet, também podemos jogar cassinos de verdade eletronicamente, como com o gambling site.

#4 Stardust Speedway: Sonic CD

Em um céu estrelado no Little Planet, temos uma das mais desafiantes fases noturnas da série Sonic. Em Stardust Speedway há muita velocidade e obstáculos e nela ocorre um dos mais épicos chefes da série Sonic: Metal Sonic e Sonic se enfrentam numa corrida final cheia de obstáculos, que requer ao jogador um bom domínio do controle para acertar a hora de pular os obstáculos e ganhar velocidade.

#5 Carnival Night: Sonic 3

Embora seja um cognato de carnaval, a fase é na realidade um grande parque de diversões, lembrando muito um circo, inclusive na sua trilha sonora. Aqui temos balões, trechos aquáticos, além do famigerado tambor, que impediu muita gente de zerar esse jogo. O tal tambor é tão marcante, que a primeira seção da Power Sonic foi um tutorial de como passar pelo tambor.

#Extra Speed Highway: Sonic Adventure

E como um plus, vamos avançar para a segunda geração de Sonic e falar de uma das fases mais marcantes de toda a série: em Speed Highway estamos numa cidade noturna, com muuuita velocidade e uma das melhores trilhas da série enfrentando diversos desafios. É uma das fases mais prazerosas de se jogar de toda a série Sonic.

E aí, qual seu tipo de fase favorita na série Sonic? Gelo, deserto, colina, lava, aquática, noturna ou outra?

Hoje em dia é cada vez mais raro que a nova geração de fãs da série Sonic já tenha ouvido falar do game Wacky Worlds, que completa agora em novembro 28 anos de lançamento. Este foi um game lançado em novembro de 1994 para Mega Drive e que tentava trazer aos usuários do console da Sega a sensação de uso de um PC: para isso, a versão completa do jogo era acompanhado de um mouse! Isso mesmo: na caixa do jogo vinha um mouse, que você encaixava na entrada de joystick do Mega Drive, de modo que o jogo poderia ser perfeitamente jogado apenas com o uso do mouse. Vale lembrar que foram lançadas duas versões: uma mais simples, na caixa tradicional de plástico, sem o mouse, e a versão de papelão com o mouse, que vinha numa caixinha gordinha, com o mouse dentro. Mas e a versão sem mouse, como faz? Sem problemas, os direcionais do joystick tradicional também dão certo, embora seja um pouquinho mais chatinho de manejar.

Já chegou o disco voador

A bem da verdade, o jogo não é exatamente um jogo do Sonic, mas sim um jogo licenciado da Sega com personagens exclusivos do sistema (desenvolvido pela Headgames). O nome completo do título é Wacky Worlds Creativity Studio. Como o próprio nome diz, é um estúdio de criatividade. Trata-se de um jogo infantil relativamente simples: estrelando o Sonic como protagonista dirigindo uma espécie de disco voador, você interage em alguns mundos “malucos” (daí “Wacky”), onde nada faz sentido (você pode inserir uma praia no espaço, inserir elementos do espaço dentro de uma casa e assim vai). É como se você fosse o Sonic dentro desses mundos, podendo interagir, inserir o que quiser e etc. Poderíamos brincar dizendo que esses mundos são “multiversos” onde nada faz sentido e você pode fazer o que quiser.

Embora evidentemente não seja isso a explicação do game, a analogia é super válida: em cada um desses mundos você pode ir construindo cenários e ir montando composições musicais. E o mais legal de tudo é que você pode ir pintando e dando sua cara em tudo. A mecânica do jogo é relativamente simples: você abre um menu onde há peças, que você vai encaixando e alinhando para montar casas, castelos, e ir jogando seres vivos para interagir no cenário. Dentre os itens utilizáveis, há o Sonic e o Tails.

Meu primeiro fanchar

Wacky Worlds propiciava em 1994 um protótipo daquilo que um dia se tornaria o universo dos fanchars. Isso porque é possível inserir nos mundos os personagens ToeJam & Earl e o Tails. Já o Sonic, como você é ele, você insere através de um quadro. Inserido os personagens, o jogo permite você escolher uma tinta e ir pintando os personagens inseridos os itens do cenário. Assim, o Sonic do quadro e o Tails também podem ser “pintados” e com isso você poderia fazer um Sonic preto, um Tails verde, azul ou rosa e por assim vai. Devido à faixa etária indicativa de público infantil, o game equivalia a um desses cadernos de pinturas. Esse formato de pintura faz tanto sucesso que hoje você pode até encontrar sites para brincar disso, como o Desenhos para Colorir: Sonic.

Wacky Worlds foi muito mais que um jogo, uma espécie de game-puzzle para trazer a sensação de uso de um computador para os usuários de Mega Drive, sendo um desses games simples e “bobos” que vinha no Windows 95, 98 e XP e que perdíamos horas jogando para passar o tempo.

Diretor de Sonic desabafa sobre fiasco do 1º trailer do filme
Por Espio the Chameleon

  Sonic é um dos personagens mais icônicos da história dos videogames e há décadas faz um enorme sucesso entre o público. No dia 30 de abril de 2019, o ouriço azul mais famoso do mundo acabou ganhando o primeiro trailer do seu filme, uma mistura de animação com live-action. Contudo, a reação dos fãs ao visual do amado mascote da Sega não foi nada agradável, fazendo com que a produção sofresse diversas alterações. Na ocasião o conteúdo chegou até mesmo a ser removido, e alguns rumores apontavam que a Paramount Pictures, produtora do longa, chegou até mesmo a desembolsar US$ 5 milhões para a mudança de design do personagem.

  O diretor do longa, Jeff Fowler, depois do estúdio, talvez tenha sido o mais afetado com o problema, e de acordo com ele, o evento fatídico acabou ficando gravado em sua memória. Em uma entrevista ao Splash, o diretor falou um pouco sobre o assunto em tom de brincadeira, afirmando que: “Todos os dias eu me lembro de 30 de abril de 2019. Acordo com medo de estar revivendo todo aquele pesadelo”. No entanto, apesar da dificuldade, o cineasta relata que os problemas fizeram ele se superar e aprender bastante.

Sucesso

  Após as alterações realizadas no design do ouriço azul, “Sonic: O Filme” finalmente chegou as telonas e foi um verdadeiro sucesso de bilheteria, conseguindo arrecadar cerca de US$ 319 milhões em todo o globo. Com o sucesso do primeiro longa, o segundo filme já está em produção. O seu primeiro trailer foi revelado durante a Gamescom 2021, uma conferência voltada para o mundo dos jogos, e é bem diferente da prévia anterior lançada 2019 – este teve uma recepção positiva.

  Fowler relatou que “o bom dos dias ruins é que faz com que dias bons como estes sejam muito especiais”, após a boa recepção do trailer do segundo filme. O diretor ainda confirmou que, para não cometer outros erros, tem dado ouvidos às opiniões dos fãs, e ele e sua equipe têm trabalhado duro para entregar o melhor possível para essas pessoas.

  Dentre as novidades do apresentadas no novo trailer, estão a adição de personagens famosos da franquia de jogos, Tails e Knuckles. E eles serão dublados por Colleen O’Shaughnessey, dubladora original da série “Sonic Boom”, e Idris Elba (O Esquadrão Suicida, Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw).

  Ademais, já foi confirmado que o Dr. Robotnik, vilão do primeiro filme, estará de volta nesta sequência, e mais uma vez ele será vivido por Jim Carrey. Segundo Fowler, “ele ama o Dr. Robotinik e faz comentários hilários o tempo todo que ajudam bastante no desenvolvimento do personagem. Ele é o melhor e eu tenho muita sorte de trabalhar com ele”. A expectativa agora é pelo lançamento do filme, que tem previsão somente para abril de 2022.

Frontiers

  Além do próximo filme, o ouriço azul estrelará outra produção. Estamos falando do Sonic Frontiers, o primeiro jogo em mundo aberto do personagem. O título foi revelado durante o The Game Awards 2021, e apresentou um trailer impressionante.

  Agora, a novidade entra para a ampla franquia protagonizada por Sonic, que teve seu primeiro título lançado em 1991, e de lá para cá foi se reinventando e conquistando novas gerações de fãs. Ao longo dos anos, outros jogos passaram por esse processo, dentre eles o bingo, o qual atualmente pode ser acessado em sites de bingo online brasileiro, garantindo horas de diversão aos usuários. Na modalidade, o jogador pode adquirir as cartelas por poucos centavos e conseguir um montante interessante caso vença, com a facilidade jogar com diversas cartelas de uma só vez, já que computador verifica e garante a integridade dos resultados.

  De acordo com o diretor do game, Sachiko Kawamura, Sonic Frontiers representará um enorme avanço na tradicional franquia, trazendo uma nova experiência de jogo, mais fluida, que deve agradar os fãs de longa data do personagem e atrair novos. Ao que se sabe, o game será lançado no final de 2022 para praticamente todas as principais plataformas do mercado.

Sonic, o Filme impulsiona popularidade da série e ganha espaço no meio digital de diferentes formas

Por Lucas Pedron

Fonte da foto: Unsplash

Enquanto a Nintendo nunca deixou Super Mário perder espaço no universo dos games, a Sega teve dificuldades para resgatar a popularidade que o Sonic tinha nos anos 90. Porém, recentemente, o personagem parece cada vez mais presente e ganhando espaço de diferentes formas. O sucesso do filme, por exemplo, fez com que ele conseguisse um feito que nem mesmo o popular encanador alcançou.

A receita de Sonic – O Filme ultrapassou a marca dos US$ 300 milhões e bateu diversos recordes de bilheteria, principalmente na categoria de filmes baseados em jogos de videogames. Se compararmos com a produção Super Mario Bros. de 1993, que arrecadou cerca de US$ 20 milhões, a vantagem do ouriço azul contra o maior adversário é gigantesca. Ou seja, mesmo com menor popularidade no mundo dos games, o Sonic conseguiu um feito surpreendente nas telonas.

O efeito desse sucesso está fazendo com que o personagem resgate a popularidade que tinha nos anos 90. Como qualquer um que acompanha nosso site sabe, o Sonic sempre foi o principal rosto da Sega e foi responsável pelo sucesso de vários consoles da empresa japonesa, desde o Mega Drive até o Master System (e perdeu o impulso no Saturn e Dreamcast, que teve vida relativamente curta). Após passar alguns anos sem chamar atenção, ele parece ter voltado com tudo, principalmente após o sucesso do filme.

Mais espaço no digital

Uma prova desse retorno bem-sucedido do Sonic é a popularização dele com os fãs de videogame. Por exemplo, na plataforma do YouTube, existem alguns canais que são totalmente dedicados ao personagem, seja trazendo novidades da saga, ou até mesmo produzindo vídeos com curiosidades. Algo que parecia pouco provável de acontecer nos anos 2000. Não seria nenhuma surpresa também ver que o Sonic está ganhando espaço novamente nas festas de aniversários. O uso de temas clássicos para esses eventos voltou a ganhar força recentemente. Assim, o personagem ganharia espaço até como tema em um convite interativo virtual da Invideo, que é uma plataforma para criar convites de festas personalizados que possui modelos que se enquadram em qualquer tema e ambiente. Ou seja, a saga do Sonic daria uma excelente temática para esses convites digitais, além do próprio evento em si.

Além disso, como já falamos por aqui, o personagem também vai entrar no universo do streaming. O seriado da Netflix pode não contar com Tyson Hesse, um dos principais responsáveis pelo redesign do Sonic no filme, mas ainda é uma produção que vai gerar expectativa. Afinal, as pessoas não acreditavam muito na produção para o cinema, e o resultado foi um sucesso.

O seriado deve estrear apenas em 2022, e o tema dele ainda não foi divulgado para o público. Apesar de existirem várias vertentes possíveis, é difícil imaginar qual caminho a Netflix vai tentar seguir com a produção. De qualquer forma, o fato de Sonic entrar para essa plataforma digital já é motivo para comemorar.

Sucesso em outros games

Além de ganhar espaço no streaming, nas plataformas de vídeo e até nos convites para festas, o Sonic também é homenageado no universo gamer. Podemos lembrar, por exemplo, que o jogo Fall Guys criou uma skin com o personagem azul em outubro do ano passado. Foi uma forma do estúdio MediaTonic prestar homenagem ao histórico herói. É impossível não notar a importância dessa ação.

Sonic está voltando com todas as forças, e resgatando uma grande parte do sucesso que tinha nos anos 90. Apesar de fazer um caminho diferente do Mário, que até hoje tem muitos jogos elogiados pela crítica, o ouriço azul abre espaço em um mercado que o rival nunca conseguiu. É um jeito audacioso, e até agora bem-sucedido, para relembrar a disputa saudável entre a Nintendo e a Sega.