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Stealth fala sobre os problemas técnicos do Sonic Origins

Não é segredo que o várias pessoas estão tendo diversos tipos de problemas técnicos com o Sonic Origins e que o jogo claramente precisava de mais tempo de produção. Os jogadores, como esperado, começaram a comentar a respeito na internet.

No momento o Origins tem uma aprovação neutra na Steam, de 56% de reviews positivas. O que é algo bem fraco.

Não demorou muito para que a frustração dos fãs chegassem aos ouvidos dos responsáveis pelo jogo e Stealth, um dos principais responsáveis pela versão remasterizada do Sonic 3 & Knuckles dentro do Sonic Origins, que é a versão que apresenta mais problemas técnicos, resolveu falar a respeito da situação no Twitter.

Basicamente, o que aconteceu foi que a equipe da Headcannon estava desenvolvendo a versão do S3&K separadamente do desenvolvimento do Sonic Origins e tiveram que fazer o possível para deixar o que fizeram pronto para se encaixar com o Origins e, como se era de esperar, problemas aconteceram.

A SEGA teve que fazer alterações na build do S3&K que foi entregue para que se encaixasse no Sonic Origins e isso, muito provavelmente, foi a fonte da grande maioria dos problemas.

Ele pediu diversas vezes para que houvesse um adiamento do lançamento do jogo, mas devido as restrições do desenvolvimento, o que muito provavelmente era o fato da SEGA não querer adiar o jogo por conta do aniversário de 31 anos do Sonic, os pedidos foram negados e a data de lançamento permaneceu inalterada.

Ou seja, não houve tempo para que a equipe pudesse fazer as correção e melhorias necessárias.

Stealth disse que alguns dos problemas são culpa dele e da equipe dele, mas que também não deram tempo para que algo fosse feito a respeito. Ele não disse nada até agora, para evitar machucar a relação deles com a SEGA, afinal, não é a primeira vez que trabalham juntos, e isso poderia ser o fim de qualquer patch ou futuro jogo 2D do Sonic.

Eles até conseguiram consertar algumas coisas antes e depois da integração dos dois jogos, mas infelizmente, não há nenhuma garantia que algum patch será lançado para consertar os problemas do Sonic Origins.

Entrevista da IGN com o escritor do Sonic Frontiers

Ian Flynn, conhecido por escrever as comics do Sonic na IDW, é o responsável por escrever a história do Sonic Frontiers, e a IGN o entrevistou a respeito.

IGN:Você faz parte da série Sonic há um bom tempo, agora, seja pelas comics, show da TV ou os jogos. Como foi escrever a história do Sonic Frontiers comparado com tudo o que você já fez?

Ian Flynn:Foi uma experiência diferente, com certeza. Nas outras mídias, eu era o encarregado de tudo, história, personagens, temas, etc. No Frontiers, a SEGA é quem proveu  a história, personagens usáveis, trama, etc. Então foi uma experiência bem diferente de tudo o que eu já havia feito.

Dito isso, trabalhar com um jogo principal do Sonic foi um sonho virando realidade, e uma experiência de aprendizado incrível. Espero que todos possam aproveitar o que eu trouxe para o jogo.

IGN:Você pode nos dar uma prévia do que o Sonic e seus amigos estão aprontando no Frontiers?

Flynn:Sonic, Tails e Amy embarcam para a Starfall Island para investigar o desaparecimento das Esmeraldas do Caos. Uma reviravolta drástica acontece logo de cara e o Sonic é deixado sozinho com várias perguntas. A história é a jornada do Sonic em descobrir os mistérios dessas ilhas, resgatar seus amigos e descobrir como consertar tudo.

IGN:Como um jogo ‘Open Zone’, a história do Sonic Frontiers é contada de uma forma bem diferente dos jogos anteriores. Você pode nos contar sobre os desafios de escrever uma história para um jogo não linear?

Flynn:O maior desafio foi como criar o ritmo da história enquanto o jogador tem a liberdade de explorar as ilhas no seu próprio ritmo. Isso teve que ser revisado e muito bem pensado conforme o jogo ia tomando forma. Será interessante ver como isso vai ficar com a versão final do jogo.

IGN:Enquanto eu jogava Sonic Frontiers, tive a sensação de solidão e uma atmosfera de mistério, com as melodias melancólicas do piano, uma ilha quase que sem vida e o Sonic que começa o jogo separado de seus amigos. Como essa sensação que emana da jogabilidade se traduz no tom da história e você pode comentar como é escrever para o Sonic nessa situação única?

Flynn:‘Melancolia’ é uma boa palavra para definir a história. O espírito indomável do Sonic o carrega através da aventura, e é isso o que permite ajudar os seus amigos, enquanto eles enfrentam os próprios desafios. Um outro alguém que você encontra terá a própria identidade formada através das interações com o Sonic, o que nem sempre é um processe confortável. Então existe o segredo das Starfall Islands e como a tragédia do passado levou a aventura do presente. A atitude do Sonic de nunca desistir, sem dúvidas, é posta a prova.

Tudo isso é para dizer que mesmo que tudo pareça bem solitário, nunca se perde a esperança, pois o Sonic sempre está ao nosso lado.

IGN:O que você espera que os fãs de Sonic entendam com a história do Frontiers?

Flynn:Para os novos jogadores, eu espero que eles aproveitem o tempo que passarem com o Sonic, conheçam um pouco dos seus amigos e se sintam satisfeitos com a jornada de descobrir os mistérios do jogo. Para os jogadores de longa data, espero que eles gostem do arco de cada personagem e as conexões que tentei fazer entre o Frontiers e os demais jogos da série Sonic.

Por enquanto é isso. Esses foram os pontos mais importantes da entrevista. Como estão as suas impressões sobre o Frontiers?

Começou o Sonic Sound Station 2022

Uma rádio oficial ao vivo no Youtube tocando apenas músicas do Sonic por 36 horas sem parar acabou de começar. Mais uma das comemorações dos 31 anos do Sonic. Confiram aqui:

Novo vídeo do Sonic Origins mostra mais dos modos de jogo

Do nada, um novo vídeo do Sonic Origins foi postado, contando mais sobre os principais modos de jogo.

Dentre o que é relevante e novo, foi dito que as Coins, são como uma moeda do jogo, que você usa para destravar coisas no museu e também para continues, especialmente para tentar novamente um Special Stage que você acabou de falhar em concluir. Confiram:

Entrevista com Takashi Iizuka sobre o Sonic Frontiers e um possível Sonic Adventure 3

O site Video Games Chronicle conduziu uma entrevista com o chefe da Sonic Team, Takashi Iizuka, onde fizeram perguntas bem interessantes sobre o jogo e como as pessoas estão reagindo a ele.

Não há duvidas que os vídeos iniciais da IGN que revelaram o jogo causaram mais dano do que qualquer coisa ao ponto de diversos pedidos de adiamento do jogo terem sido feitos, já que o mesmo está previsto para ser lançado ainda este ano. Tudo isso somado a polarização das impressões de diversos sites e pessoas que estiveram no Summer Game Fest, onde uma parte acha que o jogo está ótimo, enquanto a outra parte acha que o jogo parece fora de tom e precisa demais tempo de produção.

Para esse sentimento, Takashi Iizuka disse o seguinte:

Não é uma surpresa. Nós entendemos que todos estão apenas reagindo aos vídeos que eles viram, e por eles não entenderam o que é esse novo gameplay, eles estão comparando a outros jogos que já conhecem. Então nós estamos vendo muito ‘é tipo esse jogo, é tipo aquele jogo, mas não é como esse jogo nem como aquele jogo’.

E de fato, a equipe está indo com tudo para criar um novo formato de jogo para o Sonic, e estamos chamando isso de Open Zone. E esse novo sistema de jogo é algo que não existe em nenhum outro jogo comparável, então nós esperamos que de agora até o lançamento do jogo consigamos explicar o que esse conceito de Open Zone é.

Se as pessoas vierem a Gamescom ou a Tokyo Game Show, elas poderão jogar e entender sobre o que o Sonic Frontiers é. Porque até agora, as pessoas estão apenas assistindo vídeos de pessoas reagindo ao que elas acham que o jogo é.

Com relação aos aspectos técnicos do jogo que as pessoas estão apontando, coisas como bugs, glitches e problemas técnicos, Iizuka disse:

Com relação aos problemas técnicos, o jogo ainda está em desenvolvimento e estamos entrando no estágio de debug, então alguns desses problemas estão sendo analisados e resolvidos. O jogo está polido e jogável, mas nós estamos nos estágios finais de produção.

Não é como se o jogo fosse ter outra aparência ou jogabilidade… nós estamos ‘limpando’ o jogo agora e colocando-o no ponto para submetê-lo para receber a certificação. Então o que estamos mostrando não é uma versão super antiga, mas nós entendemos alguns dos pontos a respeitos de bugs que estão fazendo e eles serão resolvidos.

Com relação aos diversos pedidos de adiamento do jogo, que chegaram ao topo do Twitter, foi perguntando se é possível que isso ocorra, e Iizuka respondeu:

Frontiers está em desenvolvimento agora, e estamos fazendo diversos testes de jogabilidade com o nosso grupo alvo, que é formado de pessoas que jogariam Sonic e gostariam disso. De acordo com esses testes, nós estamos considerando o feedback, mas nós também estamos recebendo várias respostas positivas de pessoas que dizem algo como ‘me diverti muito com este jogo, eu daria uma nota 8 ou 9 para ele’.

Então, sentimos que estamos chegando no ponto onde o jogo está pronto, e as pessoas gostarão dele, e nós queremos o jogo nas mãos dos fãs assim que possível.

Além disso, é perguntado a Iizuka sobre um possível Sonic Adventure 3 e como este jogo se compararia com o Frontiers e se um remaster dos Adventures seria possível:

No futuro, sim, o Sonic Adventure 3 existe como uma ideia que em algum momento seria legal explorar, mas nós não temos planos para isso por agora. Agora é tudo focado no Frontiers. Quero apenas deixar isso bem claro!

Mas, sim, como alguém que fez o Sonic Adventure 1 e 2, está na minha cabeça como uma ideia em potencial para o futuro.

Quando eu penso no que eu gostaria de fazer com os jogos antigos para trazê-los para uma audiência mais moderna, existem várias coisas que eu gostaria de fazer.

Mas se falarmos apenas em remasterizar esses jogos, para mim é só colocar novos gráficos e polir algumas coisas… é o mesmo jogo, mas com uma aparência melhor e não é isso o que eu quero fazer. Existem várias coisas a mais que eu gostaria de fazer ao criar um novo Sonic Adventure, e é por isso que não existem remasters deles.”

Bom, não é a primeira vez que ouvimos essa história de “os jogadores não entendem como o jogo é” no mundo dos games e isso não acaba bem na grande maioria das vezes. Mas e o que você acham do Sonic Frontiers até agora?

Entrevista da IGN com o diretor do Sonic Frontiers

O site IGN conduziu uma entrevista com o diretor do Sonic Frontiers, Morio Kishimoto, onde ele fala mais um pouco sobre o a natureza open world do jogo:

IGN: Por que o jogo está sendo tratado como open zone ao invés do open world?

Morio Kishimoto: “Plataformers baseados em fases geralmente possuem um world map. O nosso Open Zone é um world map, só que nós o fizemos completamente jogável.

Um world map que inclui elementos de fases é algo que realmente não havia sido feito antes, então nós viemos com esse conceito para um novo jogo. O que geralmente é definido como Mundo em outros plataformers baseados em fases, é chamado de Zona nos jogos do Sonic, então nós o combinamos com o conceito de aberto, o que refere a explorar livremente o local onde você está. Então é isso o que Open Zone significa.

O Super Mario Bros. 3 saiu no Japão em 1988 e provavelmente foi o primeiro jogo a introduzir um world map. Esse sistema vem sendo usado em inúmeros jogos de plataforma até hoje. Uma verdadeira evolução desse conceito de world map é o que vemos no Sonic Frontiers. Nós queríamos prover uma experiência de nova geração de um plataformer baseado em fases. Mas como nós evoluímos um plataformer baseado em fases como o Sonic neste novo Open Zone? É isso do que o Frontiers é feito.

Geralmente, o world map de um plataformer baseado em níveis é um ponto de partida para onde o jogador vai para cada fase. Mas de acordo com o que o Kishimoto disse, o Open Zone do Sonic Frontiers é algo maior do que um simples world map em 3D, como os do Mario 64 ou Sonic Adventure.

Os Open Zones são o centro da jogabilidade do Sonic Frontiers, e as fases existem dentro dos elementos dentro dessas áreas. Desde rails, a loopings, plataformas, etc. O Open Zone está cheio da ação atlética que tanto gostamos nos jogos do Sonic.

Já que este conceito de Open Zone foi baseado em world maps, Kishimoto vê o Sonic Frontiers mais como um competidor direto a jogos como Mario, Kirby e Donkey Kong, do que a jogos onde você pode vagar livremente pelo mundo. Então é mais correto comparar o Sonic Frontiers com jogos como Mario Odissey ou Bowser’s Fury, e o que diferencia esses jogos do Frontiers é a alta velocidade.

Em Open Zone, a jogabilidade de alta velocidade pode levar você a qualquer direção sem as restrições dos limites das fases.

Em jogos anteriores do Sonic, nós aumentamos gradualmente a dificuldade de cada fase para atingir uma quantidade de tempo de jogo que satisfizesse os jogadores. É natural que um jogo de plataforma baseado em fases se torne mais difícil conforme você progride no jogo. Porém, um grande ponto nos jogos do Sonic é que maior dificuldade pode ser um problema para a sensação de velocidade. No Sonic Frontiers, o Open Zone já oferece uma grande quantidade de conteúdo, então aumentar a dificuldade para aumentar o tempo de jogo não foi necessário. Do começo ao fim, nós pudemos manter um senso de velocidade ideal para um jogo do Sonic.

Aqui, então, é onde entram os puzzles, é uma forma que os desenvolvedores encontraram de desafiar os jogadores.

Alguns puzzles testarão o seu cérebro, enquanto outros exigirão mais das suas habilidades mecânicas e reflexo, ou até mesmo serão um mini game a parte. Dito isso, nós incluímos formas de prender o jogador a esse tipo de gameplay, de forma que eles sempre procurarão pelo próximo puzzle.

Com a introdução do Open Zone, Sonic Frontiers trará mais conteúdo do que qualquer outro jogo do Sonic até então. Serão ao todo de 20 a 30 horas de jogo para completar o jogo, mas se você quiser completar 100%, poderá gastar o dobro do tempo.

Enquanto isso pode parecer raro em jogos de plataforma baseado em fases, nós decidimos introduzir um sistema de árvore de talentos e a habilidade de fazer o Sonic passar de nível ganhando experiência.

Até mesmo a velocidade do Sonic pode ser melhorada. Ao correr, um velocímetro mostrará a sua velocidade e ela pode ser melhorada. Detalhes como este mostram que não importa o quanto mudemos a fórmula do jogo, o conceito básico dos jogos do Sonic nunca muda, a velocidade.

Em jogos passados do Sonic, alguns jogadores gostavam de fazer Time Attack nas fases, agora acho que será algo interessante fazer Speedrun do jogo inteiro.

Por enquanto é isso. Notícias e detalhes sobre o Frontiers estão saindo aos poucos durante este mês e com o fim do ano chegando, e com a confirmação de que o jogo não será adiado a menos que alguma catástrofe aconteça, é provável que veremos mais e mais notícias nos próximos meses.

Entrevista com Takashi Iizuka sobre o Sonic Frontiers e teaser do Sonic Prime

Começando pelo Sonic Prime, a animação do Sonic que está vindo para a Netflix, um novo teaser foi revelado, mostrando a presença de um personagem interessante, confiram:

https://twitter.com/NetflixGeeked/status/1535316114779119616

 

Agora temos uma entrevista de 7 minutos com o chefe da Sonic Team, Takashi Iizuka, falando mais sobre o Sonic Frontiers:


 Principais pontos:

  • Aparentemente, os jogos 3D do Sonic não tentarão mais apelar para os fãs do Sonic clássico e moderno ao mesmo tempo. Tanto que desta vez, teremos o Sonic Origins para os fãs do clássico e o Frontiers que será focado no Sonic moderno;
  • Sonic Frontiers foi a tentativa de criar algo diferente, expandir os horizontes e os limites dos jogos 3D do Sonic;
  • Depois do Sonic Forces, a equipe começou a pensar no que fazer para o próximo jogo e então resolveram quebrar as barreiras do que eram os jogos 3D do Sonic e trazer a jogabilidade a um mundo mais aberto, pois apenas assim poderiam criar algo que os fãs não tinham visto antes na série Sonic;
  • Outros jogos de mundo aberto usam elementos de RPG e aventura para adicionar a fórmula da jogabilidade, o Sonic Frontiers usará mais o lado da ação para isso;
  • A ideia era mesmo quebrar o conceito de “algo ruim aconteceu, conserte” e para isso basta você ir daqui até ali. Então essa sensação de perdido que muitos estão tendo, como se o jogo não tivesse direção, é intencional. O Sonic não faz ideia do que está acontecendo nem como consertar, e parte da experiência do jogo é irmos descobrindo isso junto com ele;
  • Explorar e expandir o mundo aberto é parte do jogo. Existirão vários tipos de puzzles, desde alguns que exigirão perícia no controle, a outros que pedirão mais do seu intelecto;
  • A trilha sonora não será de ação, como costumamos ver nos jogos do Sonic, onde é algo mais rápido e com mais batidas. Agora será tudo neste mesmo tom do que ouvimos no trailer, para manter uma ar de mistério;
  • Takashi Iizuka já mudou de ideia novamente e agora pretende continuar a série Adventure algum dia e espera que o que foi feito no Frontiers possa ser usado nele.

Parte da música original do Sonic 3 & Knuckles não estará no Sonic Origins

Acaba de ser confirmado na stream oficial do Sonic que eles não podem usar a trilha sonora original.

Nós não podemos usar a música original do Sonic 3 & Knuckles. Jun Senoue está trabalhando duro para adaptar as músicas originais para o Sonic Origins.” Disse Katie, responsável pelas mídias sociais do Sonic.

Também foi dito que o Jun Senoue (do Crush 40), está refazendo essa parte da trilha sonora usando o mesmo chip de som que o Mega Drive usava, para emular a música como era na época o máximo possível.

Você pode conferir a transmissão completa aqui: