Entrevista da IGN com o escritor do Sonic Frontiers
Ian Flynn, conhecido por escrever as comics do Sonic na IDW, é o responsável por escrever a história do Sonic Frontiers, e a IGN o entrevistou a respeito.
IGN: “Você faz parte da série Sonic há um bom tempo, agora, seja pelas comics, show da TV ou os jogos. Como foi escrever a história do Sonic Frontiers comparado com tudo o que você já fez?”
Ian Flynn: “Foi uma experiência diferente, com certeza. Nas outras mídias, eu era o encarregado de tudo, história, personagens, temas, etc. No Frontiers, a SEGA é quem proveu a história, personagens usáveis, trama, etc. Então foi uma experiência bem diferente de tudo o que eu já havia feito.
Dito isso, trabalhar com um jogo principal do Sonic foi um sonho virando realidade, e uma experiência de aprendizado incrível. Espero que todos possam aproveitar o que eu trouxe para o jogo.”
IGN: “Você pode nos dar uma prévia do que o Sonic e seus amigos estão aprontando no Frontiers?”
Flynn: “Sonic, Tails e Amy embarcam para a Starfall Island para investigar o desaparecimento das Esmeraldas do Caos. Uma reviravolta drástica acontece logo de cara e o Sonic é deixado sozinho com várias perguntas. A história é a jornada do Sonic em descobrir os mistérios dessas ilhas, resgatar seus amigos e descobrir como consertar tudo.”
IGN: “Como um jogo ‘Open Zone’, a história do Sonic Frontiers é contada de uma forma bem diferente dos jogos anteriores. Você pode nos contar sobre os desafios de escrever uma história para um jogo não linear?”
Flynn: “O maior desafio foi como criar o ritmo da história enquanto o jogador tem a liberdade de explorar as ilhas no seu próprio ritmo. Isso teve que ser revisado e muito bem pensado conforme o jogo ia tomando forma. Será interessante ver como isso vai ficar com a versão final do jogo.”
IGN: “Enquanto eu jogava Sonic Frontiers, tive a sensação de solidão e uma atmosfera de mistério, com as melodias melancólicas do piano, uma ilha quase que sem vida e o Sonic que começa o jogo separado de seus amigos. Como essa sensação que emana da jogabilidade se traduz no tom da história e você pode comentar como é escrever para o Sonic nessa situação única?”
Flynn: “‘Melancolia’ é uma boa palavra para definir a história. O espírito indomável do Sonic o carrega através da aventura, e é isso o que permite ajudar os seus amigos, enquanto eles enfrentam os próprios desafios. Um outro alguém que você encontra terá a própria identidade formada através das interações com o Sonic, o que nem sempre é um processe confortável. Então existe o segredo das Starfall Islands e como a tragédia do passado levou a aventura do presente. A atitude do Sonic de nunca desistir, sem dúvidas, é posta a prova.
Tudo isso é para dizer que mesmo que tudo pareça bem solitário, nunca se perde a esperança, pois o Sonic sempre está ao nosso lado.”
IGN: “O que você espera que os fãs de Sonic entendam com a história do Frontiers?”
Flynn: “Para os novos jogadores, eu espero que eles aproveitem o tempo que passarem com o Sonic, conheçam um pouco dos seus amigos e se sintam satisfeitos com a jornada de descobrir os mistérios do jogo. Para os jogadores de longa data, espero que eles gostem do arco de cada personagem e as conexões que tentei fazer entre o Frontiers e os demais jogos da série Sonic.”
Por enquanto é isso. Esses foram os pontos mais importantes da entrevista. Como estão as suas impressões sobre o Frontiers?
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